segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Monge e o Executivo - Resumo do Livro.

Para quem ainda não leu o livro citado abaixo, segue ai a dica de um ótimo livro o o resumo dele. Tive que fazer este resumo para fins acadêmicos e achei interessante compartilhar.


Resumo do livro O Monge e o Executivo

O Livro conta a história de John Daily, um homem de negócios aparentemente bem-sucedido mas que começou a ter problemas em várias áreas da vida. Relutante mas vencido pela insistência da mulher Rachel, John resolve participar de um retiro sobre liderança onde encontra Leonard Hoffman, um ex-executivo que tinha desaparecido do mundo dos negócios há muito tempo e que agora era um dos frades chamado de irmão Simeão e quem iria ministrar as aulas do seu grupo.
No primeiro capítulo, intitulado de As Definições, o autor aborda as definições de liderança que é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum .Também foi mostrada a diferença entre poder e autoridade, enquanto poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a sua vontade por causa de sua posição ou força mesmo que a pessoa preferisse não fazer, autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal .Foi mostrado também como cada uma das atitudes mostradas atrás são usadas, ora o poder, quando a situação exige-o,ou para colocar limites, ora a autoridade para influenciar e conseguir êxito. Também foi percebido o perfil de cada um dos personagens através da fala e opiniões dadas.

O segundo capítulo, O Velho Paradigma, foi discutido sobre o comportamento das pessoas como numa abordagem psicológica, sobre as necessidades humanas que vão além do dinheiro, pois segundo o autor não são as coisas materiais que nos trazem alegria na vida pois os maiores prazeres da vida são totalmente grátis .Foi destacada a importância de que liderar é remover obstáculos, é facilitar a vida dos liderados, e por último, liderar é servir. Para que se possa servir é necessário suprir necessidades, por isso é preciso definir a diferença entre necessidade e vontade. Uma vontade é simplesmente um anseio que não considera as consequências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja . Já uma necessidade é uma legítima exigência física ou psicológica para o bem-estar do ser humano .

O terceiro capítulo, O Modelo, apresenta o novo modelo de liderança. Voltando à definição de liderança: é a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente na busca de objetivos identificados como sendo para o bem comum.
Depois de muita conversa surge o questionamento de quem teria sido o maior líder de todos os tempos. “Não conheço ninguém vivo ou morto, que possa chegar perto de Jesus Cristo. Ninguém pode negar que Jesus Cristo influenciou bilhões, hoje e ao longo da história. Jesus simplesmente disse que para liderar você tem que servir. Jesus não usava o estilo de poder porque não tinha poder, ele influenciava o outro porque tinha autoridade” foi a fala do Irmão Simeão. Foram citados vários personagens históricos que também usaram apenas a influência e foram mundialmente conhecidos e seguidos: Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá, Buda, São Francisco de Assis, Gandhi. 

No quarto capítulo, O Verbo, na conversa entre John e Simeão é abordada a
relação entre liderança e religiosidade. Segundo irmão Simeão, todos nós somos religiosos. Todos nós temos alguma espécie de crença a respeito da origem, natureza e finalidade do universo. Nossa religião é simplesmente nosso mapa, nossos paradigmas, as crenças com que respondemos às difíceis questões existenciais. Tudo na vida é relacional, tanto verticalmente para Deus quanto horizontalmente para o próximo .É falado sobre os vários tipos de amor descritos na Bíblia, dentre eles, o agapé, que os gregos usavam para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo
Testamento, usa a palavra agapé, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento amor. Também é feito o seguinte paradoxo entre autoridade e liderança e o amor ágape: Autoridade e Liderança, Amor Agapé, Honesto, confiável, Bom modelo, Cuidadoso, Bom ouvinte, Mantém as pessoas responsáveis, Trata as pessoas com respeito, Incentiva as pessoas, Atitude positiva, entusiástica, Gosta das pessoas, Paciência, Bondade, Humildade, Respeitosamente, Generosidade, Perdão, Honestidade, Compromisso.
Em seguida é definida e apresentada cada uma das qualidades do amor ágape:
Paciência: mostrar autocontrole.
Bondade: dar atenção, apreciação,incentivo.
Humildade: ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância.
Respeito: tratar as pessoas como se fossem importantes.
Abnegação: satisfazer as necessidades dos outros.
Perdão: desistir de ressentimentos quando enganado.
Honestidade: ser livre de engano.
Compromisso: ater-se ás suas escolhas.

No quinto capítulo, O Ambiente é abordado a importância de criar um ambiente saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso. Foi usada a metáfora de plantar um jardim para exemplificar: A natureza nos mostra com clareza a importância de criar um ambiente saudável se quisermos que o crescimento aconteça. Então, como deveríamos proceder para termos um jardim saudável? Escolher um pedaço de terra fértil e que recebe o sol, preparar o solo, escolher e plantar uma boa semente, regar, adubar, retirar pragas e no tempo devido, veremos o crescimento das plantas e logo virão as flores e os frutos . No entanto deve ser considerado o tempo que isso levará pois a lei da colheita ensina que o fruto crescerá, mas nem sempre sabemos quando esse crescimento ocorrerá e por isso, como líderes, o melhor que podemos fazer é fornecer o ambiente certo e provocar um questionamento que leve as pessoas a se analisarem para poderem fazer suas escolhas .

O sexto capítulo, A Escolha, aborda a responsabilidade e as escolhas que fazemos. Como foi visto a liderança começa com uma escolha. Algumas dessas escolhas incluem encarar as tremendas responsabilidades que nos dispomos a assumir e alinhar nossas ações com as boas intenções. Mas muitas pessoas não querem assumir a responsabilidade adequada em suas vidas e preferem ignorar essa responsabilidade. É colocada a necessidade de se ter cuidado com o determinismo, pois tem dado à nossa sociedade todas as desculpas para os maus comportamentos, evitando assim assumir a responsabilidade adequada por seus atos. Levado ao extremo o determinismo significa que para cada efeito ou evento, físico ou mental, há uma causa. O determinismo escrito diz que, se soubermos a causa, física ou mental, poderemos predizer o efeito. O determinismo ambiental me permite culpar meu chefe pela desgraçada qualidade de minha vida profissional, o que explica por que eu me comporto mal no trabalho. Também é esclarecida a influência genética e do ambiente na vida das pessoas mas ainda somos livres para fazer nossas próprias escolhas. Estamos cansados de ver irmãos gêmeos, mesmo genes, mesmo óvulo, mesmo ambiente, no entanto muitas vezes completamente diferentes.

No sétimo e último capítulo, A Recompensa, o autor aborda a recompensa pelo ato de exercer a liderança. Fala dos diversos esforços necessários para estabelecer influências, como, o trabalho para prestar atenção, amar, doar-se aos outros, e a disciplina para aprender novas práticas e comportamentos. Quando exercemos a liderança dentro dos conceitos que vimos, teremos a oportunidade única de fazer uma real diferença na vida dos outros e de termos uma vida de harmonia espiritual, ou seja, em sintonia com Deus. Fala também de uma recompensa muito valiosa, a Alegria. A maioria dos grandes líderes que se apóiam na autoridade tem falado dessa alegria: Buda, Jesus Cristo, Gandhi, Martin Luther King, Madre Teresa e outros .

Segundo o autor a alegria é a satisfação interior e a convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.

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