domingo, 8 de setembro de 2013

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas - Dale Carnegie - Áudio Livro Completo

Aproveitando o tema das últimas postagens, aí esta o link do audiobook, postado no youtube, que encontrei dias desses, para quem não tem muito "paciência" ou hábito da leitura, vale a pena colocar este áudio para rodar no computador ou telefone enquanto se faz outras atividades. 

Bom proveito.



sábado, 7 de setembro de 2013

Seis maneiras de fazer as pessoas gostarem de você (Parte 04)

COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS.

Princípio 04 - Seja um bom ouvinte, incentive os outros a falar sobre eles mesmos.

    Qual é o segredo, o mistério de uma entrevista comercial coroada de êxito? Bem, "não há mistério acerca dos sucessos nos assuntos comerciais. Atenção exclusiva para a pessoa que lhe estiver falando é muito importante. Nada mais tão lisonjeador como isso". Você não precisa estudar quatro anos em Harvard para descobrir tal coisa. Entretanto conheço, e você também, comerciantes que desejam alugar espaços caros, comprar seus artigos com economia, arrumar suas vitrinas com arte, gastar centenas de dólares em propaganda, e contratam empregados que não possuem o senso necessário para ser bons ouvintes, empregados que interrompem constantemente os fregueses, muita vez contradizendo-os, irritando-os, o que apenas consegue levá-los para longe da loja.
   Ouvir é um fator importante tanto em casa como no trabalho. Millie Esposito, de Croton-on-Hudson, Nova York, ouvia com atenção quando um dos seus filhos tinha alguma coisa a lhe dizer. Certa noite, estava sentada na cozinha com o filho, Robert, e, após uma rápida discussão sobre uma ideia que ele alimentava, Robert disse: "Mãe, sei que a senhora gosta muito de mim". A Sra. Esposito comoveu-se e comentou: "Naturalmente que gosto de você. Duvidava disso?" Robert respondeu: "Não, mas sei realmente que a senhora gosta de mim quando quero conversar sobre alguma coisa e a senhora pára de fazer o que está fazendo só para me ouvir."

    Isaac F. Marcosson, um jornalista que entrevistou centenas de celebridades, declarou que muitas pessoas deixam de causar uma boa impressão porque não ouvem atentamente. "Acham-se tão interessadas no que vão dizer em seguida que não abrem os ouvidos. Grandes homens disseram-me que preferem bons ouvintes a bons faladores, mas a habilidade de ouvir parece mais rara do que qualquer outra boa.maneira."

    Se quiser saber como fazer as pessoas correrem de você e o ridicularizarem pelas costas ou mesmo desprezá-lo, eis aqui a receita: nunca se mostre disposto a ouvir alguém por muito tempo. Fale incessantemente sobre você mesmo. Se tiver uma ideia, enquanto a outra pessoa estiver falando, não espere que ela termine. Ela não é tão interessante como você. Por que gastar seu tempo ouvindo sua frívola tagarelice? Adiante-se logo, interrompendo-a no meio da sentença.

    Assim, se quiser ser um bom conversador, seja um ouvinte atento. Para ser interessante, seja interessado. Faça perguntas a que outro homem sinta prazer em responder. Concite-o a falar sobre si mesmo e sobre seus assuntos prediletos. Lembre-se de que o homem com o qual estiver falando
está uma centena de vezes mais interessado em si mesmo, nos seus problemas e vontades, do que em você e seus problemas. Sua dor de dente significa mais para ele que a fome na China que
mata um milhão de pessoas. Um furúnculo no seu pescoço interessa-lhe mais que quarenta tremores de terra na Africa.

    Pense em tudo isto na próxima vez que iniciar uma conversação.

* Artigo extraído do livro “como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” de Dale Carnegie.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Seis maneiras de fazer as pessoas gostarem de você (Parte 03)


    



COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS.

Princípio 03 - Lembre-se de que o nome de um homem é para ele o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma.

    O homem é mais interessado no seu próprio nome do que em todos os outros nomes da terra juntos. Lembre-se do nome, chame-o facilmente e terá prestado a qualquer pessoa um sutil e muito eficiente cumprimento. Mas, esquecê-lo ou chamá-lo por nome diferente é colocar-se numa grande desvantagem.
     
    As vezes não é fácil lembrarmos um nome, principalmente se de pronúncia difícil. Em vez de tentar decorá-lo, muita gente o ignora ou chama a pessoa por um apelido mais fácil.


    Franklin D. Roosevelt sabia que um dos mais simples, mais óbvios e mais importantes meios para conseguir a boa vontade é lembrar os nomes e fazer com que as pessoas se sintam importantes, entretanto, quantos de nós fazemos isto? Metade das vezes que somos apresentados a um estranho, falamos-lhe alguns minutos, e não podemos sequer relembrar seu nome quando nos despedimos. Uma das primeiras lições que um político aprende é a seguinte: "Lembrar-se do nome de um eleitor é conquistá-lo. Esquecer é perdê-lo". E a habilidade de lembrar os nomes é quase tão importante nos negócios e nos contatos sociais como na política.

    A importância de lembrar nomes, e de usá-los, não é uma prerrogativa de reis ou de executivos de grandes empresas. O som de um nome surte efeitos em todos nós. Ken Nottingham, um funcionário da General Motors de Indiana, em geral almoçava no restaurante da companhia. Observou que, invariavelmente, a moça que trabalhava atrás do balcão tinha uma fisionomia taciturna. "Ela devia estar fazendo sanduíches havia umas duas horas e eu era exatamente um outro sanduíche. Disse-lhe o que queria. A moça pesou o presunto numa pequena balança, pegou uma folha de alface, uma porção pequena de batatas fritas e passou-me o prato. "No dia seguinte, entrei na mesma fila. A mesma moça, a mesma fisionomia. A única diferença foi que li seu nome no crachá. Sorri e disse: 'Oi, Eunice', e só então fiz meu pedido. Bom, ela esqueceu a balança, empilhou algumas fatias de presunto, pegou três folhas de alface e fez um monte com as batatas fritas, a ponto de caírem do prato."Devemos atentar para a mágica que existe num nome e compreender que esse singular elemento pertence exclusivamente a pessoa com quem estamos lidando... e a ninguém mais. O nome destaca a singularidade do indivíduo, tornando-o único entre a multidão. A informação que comunicamos e a solicitação que fazemos em determinada situação, assumem uma importância especial quando mantemos vivo em nossa mente o nome do indivíduo. Da garçonete ao diretor, o nome exercerá um efeito mágico enquanto lidamos com as pessoas.

domingo, 25 de agosto de 2013

Como podemos classificar nossos profissionais quanto a pró-atividade?

Mais uma maneira de classificar profissionais.


    De acordo com minha experiência profissional, e esta somada as literaturas que costumo utilizar para me atualizar e aprender, existem várias maneiras de classificar profissionais. Estou me referindo ao sentido de classificações funcionais, como por exemplo: profissionais com perfil para rotinas x inovadores, perfil de liderança x os que preferem ser liderados, etc.

Outra classificação que tenho notado se refere a iniciativa. Considero a existência predominante de três tipos de profissionais neste quesito: os que apenas executam, os que tem iniciativa mas não "acabativa" e os que têm iniciativa e "acabativa". Este último ainda podemos subdividir se levar em conta também a variável tempo, ou seja, os que tem iniciativa e "acabativa" somente e os que tem iniciativa e "acabativa" cumprindo as necessidades de tempo, sendo rápidos no que se propõe a fazer. Vou tentar traçar este perfis mais detalhadamente:


    Os que apenas executam: Este tipo de profissional é o mais comum, temos em abundancia disponível no mercado de trabalho. Se resume a aquele profissional que levanta pela manhã para fazer o que for direcionado a fazer, sem questionar o porquê e seu único interesse é receber o salário no final do mês. Adora trabalhos rotineiros. Não deixe de ser um tipo importante, principalmente em colocações onde a rotina é essencial, mas é praticamente uma "máquina com as vulnerabilidades de um humano"


    Os que tem iniciativa mas não "acabativa": Este tipo, apesar de menos abundante que o anterior, também encontra-se em grande número. É o tipo de profissional que pretende efetuar várias mudanças, dá muitas ideias, questiona muita coisa e acha que a maioria delas esta errada e deve mudar. Grande parte desses profissionais são aqueles que era um "apenas executa" mas fez um curso novo ou esta estudando um novo conceito e quer externar seus conhecimentos. O ímpeto de dar ideias e questionar muito são características importantes mas isoladamente não vão mudar nada se não forem implantadas / finalizadas. 



    Os que tem iniciativa e "acabativa": É um tipo difícil de encontrar no mercado, os poucos que são encontrados já estão bem direcionados profissionalmente. É o tipo de profissional que, além de questionar, dá ideias, as avalia e as implementa. Pode ser um gerador de menor número de ideias se comparado ao tipo anterior porém finaliza o que planeja ou precisa ser executado. Por ser um tipo difícil de encontrar e trazer benefícios certos para processos e empresas são mais valorizados e procurados pelo mercado de trabalho.


Os que tem iniciativa e "acabativa" cumprindo a necessidade de tempo: Este realmente é um tipo raro, quase em extinção. Além de todas as características do tipo anterior, este ainda tem em mente a variável tempo que, cada vez mais, é diferencial nos dias atuais e tende a ser, ainda mais, no futuro. Ser ágil em colocar melhorias e mudanças em prática é o que pode definir a vitória ou derrota de uma empresa/processo para concorrentes e mercado. Existe uma infinidade de pessoas/profissionais pensando em como fazer melhor, em como fazer diferente, e quem conseguir ser mais rápido nisso chegará na frente e colherá os frutos, o restante passarão a ser apenas copiadores. aqui vale a frase que escuto constantemente e tenho estampada em diversos locais da empresa "não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje" 



    O mercado busca por profissionais que gerarão diferencial competitivo. Hoje não basta ser criativo, "dar produtividade", vestir a camisa somente, temos que "fazer a roda girar" fazer as coisas acontecerem, gerar ideias, sejam de mudanças ou melhorias, avaliá-las e, uma vez aprovadas/viabilizadas, colocá-las em prática, fazer darem resultados. É melhor errarmos tentando acertar do que não erramos por não estarmos arriscando.



    Que tipo de profissional é você? O que esta fazendo para ser um "tipo mais interessante"?