Você sabe o que é TAUTOLOGIA?
É o mesmo que PLEONASMO ou REDUNDÂNCIA. É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso "subir para cima" ou o "descer para baixo".
Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elode ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metadesiguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhesminuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sualivre escolha
- superávitpositivo
- todos foram unânimes
- conviverjunto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- aúltima versão definitiva
-possivelmente poderá ocorrer
- comparecerem pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critériopessoal
- exceder em muito
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, "surpresa inesperada". Existe alguma surpresa esperada? Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.
O professor Pasquale (*) alerta, ainda, para outros vícios de linguagem, especialmente nos ditos populares. Pela exaustiva repetição de alguns bordões, as frases vão se modificando e perdendo sua forma original.
Exemplos:
"Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro".
O correto é: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho\no corpo inteiro".
"Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão".
O correto é: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão".
"Cor de burro quando foge".
O correto é: "Corro de burro quando foge".
"Quem tem boca vai a Roma".
O correto é: "Quem tem boca vaia Roma".
(Isso mesmo, do verbo vaiar).
"Cuspido e escarrado".
(Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa).
O correto é: "Esculpido em carrara".
(Carrara é um tipo de mármore).
"Quem não tem cão, caça com gato".
O correto é: Quem não tem cão caça como gato".
(Ou seja, sozinho).
(*) Pasquale Cipro Neto - Professor de Língua Portuguesa, colunista dos jornais FOLHA DE S. PAULO e O GLOBO. Idealizador e apresentador do programa NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA da TV CULTURA.
É o mesmo que PLEONASMO ou REDUNDÂNCIA. É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso "subir para cima" ou o "descer para baixo".
Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo
- em duas metades
- detalhes
- de sua
- superávit
- conviver
- a
-
- comparecer
- a seu critério
O professor Pasquale (*) alerta, ainda, para outros vícios de linguagem, especialmente nos ditos populares. Pela exaustiva repetição de alguns bordões, as frases vão se modificando e perdendo sua forma original.
Exemplos:
"Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro".
O correto é: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho\no corpo inteiro".
"Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão".
O correto é: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão".
"Cor de burro quando foge".
O correto é: "Corro de burro quando foge".
"Quem tem boca vai a Roma".
O correto é: "Quem tem boca vaia Roma".
(Isso mesmo, do verbo vaiar).
"Cuspido e escarrado".
(Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa).
O correto é: "Esculpido em carrara".
(Carrara é um tipo de mármore).
"Quem não tem cão, caça com gato".
O correto é: Quem não tem cão caça como gato".
(Ou seja, sozinho).
(*) Pasquale Cipro Neto - Professor de Língua Portuguesa, colunista dos jornais FOLHA DE S. PAULO e O GLOBO. Idealizador e apresentador do programa NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA da TV CULTURA.
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