quarta-feira, 28 de março de 2012

As maiores contribuições da Steve Jobs


Quais foram as principais contribuições que Jobs trouxe ao mundo, além do iPhone, iPad, iPod, iTunes, iMac, ietc?
As duas principais contribuições do Mr. Jobs, fundador e ex-CEO da Apple:

Tecnologia pode ser bacana para o restante de nós, os não geeks.

O Jobs percebeu antes (uns 30 anos antes) e insistiu, mesmo nos momentos mais difíceis da sua vida profissional, que a tecnologia podia e devia ser usada por consumidores não técnicos, daí devia ser simples, se possível transparente, acessível e até elegante.
Basta uma análise superficial para notar que, ainda hoje, com todo o sucesso da Apple para demonstrar o caminho que Jobs abriu e demarcou de maneira tão clara, muitas empresas de tecnologia não entenderam o recado e continuam criando produtos complexos.
Na Apple os designers têm poder, mais poder até do que os engenheiros. Os designers trabalham exaustivamente no produto e se preocupam com sua “usabilidade”, palavrinha feia que quer dizer mais ou menos facilidade uso. Já nas demais empresas de tecnologia, quem normalmente manda são os engenheiros e engenheiro gosta de coisa complexa, com perdão da generalização.
Design para a Apple não é somente a aparência estética de um produto, design compreende tudo: funcionamento do produto, embalagem, linha de produção, logística de entrega, lojas sensacionais.

Agora vamos para a segunda contribuição de Jobs: Foco incansável na experiência do usuário

Aqui, usuário é sinônimo de consumidor.
Podemos reescrever a frase de uma forma mais conhecida: Uma empresa deve se preocupar com a qualidade dos seus produtos e serviços para o consumidor.
Você, caro leitor, poderia então dizer: “Ué?! Mas todas as empresas dizem que se preocupam com a qualidade, então esta não vale como contribuição do Jobs”. Dizer e fazer são bem diferentes. A palavra “incansável” não está na frase por acaso. Como CEO da Apple, Steve Jobs era obsessivo por qualidade, obsessivo com a experiência do usuário.
A Apple é conhecida (e muito criticada) por controlar o hardware, o sistema operacional, os aplicativos, os dispositivos que se conectam aos aplicativos. Este controle todo não faz parte de um projeto para dominar o mundo ou para ganhar rios de dinheiro, mas sim, para garantir que o usuário tenha uma experiência de qualidade do início ao fim. Dinheiro e reconhecimento da marca vêm como consequência.

Escrito por


Alexandre Ribenboim: Sócio fundador da Casa do Saber Rio, e fundador da MLab, uma das principais empresas de marketing e consultoria para internet do Brasil entre 1996 e 2001. 
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